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Marquinhos Cipriano

Perfil

Curiosidades

O que Marquinhos Cipriano tem a dizer sobre o período no Desportivo Brasil

 

O início

“Quando eu fui fazer avaliação no São Paulo, com 13 anos, um amigo que foi comigo disse que também ia fazer teste no Desportivo Brasil duas semanas depois. Falou para eu dar uma olhada, me informar, que era um clube muito bom. Foi aí procurei saber: falei com a pessoa da minha escolinha, que me levaria teste para o São Paulo, e o Desportivo Brasil tinha chamado essa escolinha para fazer um amistoso contra o sub-13. A gente fez o jogo, e eu acabei me destacando. Foi quando o coordenador do Desportivo perguntou se eu queria fazer uma avaliação para eles me monitorarem. Assim que eu conheci a estrutura e tudo que eles oferecem para os garotos e as famílias, parei de fazer a avaliação no São Paulo e preferi ficar no Desportivo Brasil porque meus olhos ficaram encantados por aquele clube. Cheguei aos 13 anos, fiz avaliação e foi a melhor coisa que poderia ter acontecido. Me acolheram muito bem e acolheram minha família muito bem. Um acolhimento total”

Histórias marcantes

“A história mais marcante que eu tenho foi um campeonato sub-15. A gente chegou à semifinal do Paulista com um time que tinha muitos jogadores de qualidade. Nosso time estava muito bem encaixado, e aquele campeonato foi o mais marcante. A gente fez uma baita temporada, e todos os clubes falavam da nossa categoria. Aquele campeonato me levou a ser convocado para a seleção brasileira sub-17 do ano seguinte, e por isso foi o episódio mais marcante em um clube tão marcante para mim. Foi onde eu construí tudo, evoluí como homem e evoluí como jogador. Queria muito ser convocado pelo Desportivo e sou muito grato ao clube”

Impressões sobre o clube

“O aprendizado que eu tive no Desportivo Brasil foi a educação. Eles prezavam muito o estudo, as notas, com aulas como inglês. Isso me fez amadurecer como homem e como jogador. Se eu sou comprometido fora de campo, dentro de campo eu também vou ser. Vou obedecer o treinador, o massagista, o coordenador, o auxiliar. Meus pais sempre me falaram para ser obediente, e a minha obediência fora de campo, com tudo que o Desportivo Brasil me proporcionava, foi o que me levou a crescer. Se o treinador me cobra é porque está cobrando o meu bem. Então aquilo eu levava de forma positiva, mesmo se ele estivesse falando negativamente. Foi o que eu mais aprendi no Desportivo Brasil: ser obediente, saber ouvir e tentar evoluir em todos os dias”

Principais lembranças

“Minha passagem pelo Desportivo Brasil foi perfeita. Não poderia pensar em outra maneira. O Desportivo Brasil me abriu portas, e se hoje eu estou onde estou é por causa desse clube. Hoje eu olho para trás, e o que eu mais prezo é a união desde a rouparia, o segurança, a cozinha, o pessoal que cuida do gramado, o motorista que leva para escola, a professora de inglês, o pedagogo… o resumo é união. Um acolhe o outro, um ajuda o outro. Tinha épocas em que eu passava necessidade na escola, que eu não podia comer algo, mas meus amigos falavam: ‘vem aqui que eu tenho dinheiro’. Eles iam, compravam, me davam dinheiro, e o que eu mais prezo daquela época é esse acolhimento. Levo o Desportivo Brasil não como um clube, mas como uma família. Em todo lugar, quando me perguntam de onde eu vim, eu digo o nome do Desportivo Brasil. Foi o clube que me formou e que me fez ser o que eu sou hoje”